sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A NOVA ESCALA DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

A atual sociedade capitalista de consumo veio colocar em evidência os limites da natureza em nosso planeta, mostrando o quanto ela é sensível às interferências vhumanas. pova disso são os grandes desiquilíbrios ocorridos em ecossistemas terrestre pela contaminação da água e dos solos por defensivos agícolas, pela emissão de gases e de fuligem na atmosfera, pela deposição do lixo doméstico e industrial em áreas impróprias, pelo desmatamento de formações vgetais naturais, entre outros problemas ambientais que nas últimas décadas extrapolaram os limites territoriais dos países, tornando-os preocupantes tanto para as nações ricas quanto para as nações pobres.
Toda essa degradação imposta pelas atividades humanas vem interferindo diretamnete na biodiversidade do planeta, levando uma uma grande quantidade de espécies de seres vivos (animais, plantas e microorganismos) a entrar em processo de extinção, já que elas são em sua maior parte extremamente sensíveis aos desiquilíbrios ecológico.
Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetem:(I) a saúde, a segurança e o bem-estar da população;(II) as atividades sociais e econômicas; (III) a biota; (IV) as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; (V) a qualidade dos recursos ambientais
Qualquer alteração no sistema ambiental físico, químico, biológico, cultural e sócio-econômico que possa ser atribuída a atividades humanas relativas às alternativas em estudo para satisfazer as necessidades de um projeto
Impacto ambiental pode ser visto como parte de uma relação de causa e efeito. Do ponto de vista analítico, o impacto ambiental pode ser considerado como a diferença entre as condições ambientais que existiriam com a implantação de um projeto proposto e as condições ambientais que existiriam sem essa ação

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

GLOBALIZAÇÃO E URGÊNCIA AMBIENTAL

1 - Os biomas terrestres: clima e cobertura vegetal

A Terra é formada por grandes ecossistemas que são divididos em Biosfera, Biociclo, Biocora, Bioma, dependendo de suas dimensões.
Biosfera: é o ambiente biológico onde vivem todos os seres vivos.
Biociclos: são ambientes menores dentro da Biosfera. Existem 3 tipos de Biociclos: terrestre (Epinociclo), água doce (Limnociclo) e marinho (Talassociclo).
Biocora: é uma parte do Biociclo com características próprias. Assim, no Biociclo terrestre existem quatro Biocoras: floresta, savana, campo e deserto.
Bioma: dentro da Biocora podemos encontrar regiões diferentes chamadas Biomas. Assim, na Biocora floresta podemos encontrar a floresta tropical, temperada etc.
Biociclo Terrestre ou Epinociclo
É constituído por diferentes Biomas que estão na dependência dos fatores abióticos. Isto significa que dependendo dos fatores abióticos teremos um tipo de Bioma.
Dos componentes abióticos a energia radiante recebida na Terra e o vapor d'água são fatores importantes.
Considerando-se esse dois fatores fundamentais, podemos dividir os Biomas terrestres em:
Tundra
Localiza-se no Círculo Polar Ártico. Compreende Norte do Alasca e do Canadá, Groelândia, Noruega, Suécia, Finlândia, Sibéria.
Recebe pouca energia solar e pouca precipitação. esta ocorre geralmente sob forma de neve e o solo permanece a maior parte do ano gelado. Durante a curta estação quente (2 meses) ocorre o degelo da parte superior, rica em matéria orgânica, permitindo o crescimento dos vegetais. O subsolo fica permanentemente congelado (permafrost).
A Tundra caracteriza-se por apresentar poucas espécies capazes de suportar as condições desfavoráveis.
Os produtores são responsáveis por capim rasteiro e com extensas áreas cobertas por camadas baixas de liquens e musgos. Existem raras plantas lenhosas como os salgueiros, mas são excessivamente baixas (rasteiras).
As plantas completam o ciclo de vida num espaço de tempo muito curto: germinam as sementes, crescem, produzem grandes flores (comparadas com o tamanho das plantas), são fecundadas e frutificam, dispersando rapidamente as suas sementes.
No verão a Tundra fica mais cheia de animais: aves marinhas, roedores, lobos, raposas, doninhas, renas, caribus, além de enxames de moscas e mosquitos.
Taiga
Também chamada de floresta de coníferas ou floresta boreal. Localiza-se no norte do Alasca, Canadá, sul da Groelândia, parte da Noruega, Suécia, Finlândia e Sibéria.
Partindo-se da Tundra, à medida que se desloca para o sul a estação favorável orna-se mais longa e o clima mais ameno.
Em conseqüência disso a vegetação é mais rica, surgindo a Taiga.
Na Taiga os abetos e os pinheiros formam uma densa cobertura, impedindo o solo de receber luz intensa. A vegetação rasteira é pouco representada. O período de crescimento dura 3 meses e as chuvas são poucas.
Os animais são representados por aves, alces, lobos, martas, linces, roedores etc.
Floresta Caducifólia ou Floresta Decídua Temperada
Predomina no hemisfério norte, leste dos Estados Unidos, oeste da Europa, leste da àsia, Coréia, Japão e partes da China.
A quantidade de energia radiante é maior e a pluviosidade atinge de 750 a 1.000 mm, distribuída durante todo o ano. Nítidas estações do ano. Neste Bioma, a maioria dos arbustos e árvores perde as suas folhas no outono e os animais migram, hibernam ou apresentam adaptações especiais para suportar o frio intenso.
As plantas são representadas por árvores ditotiledôneas como nogueiras, carvalhos, faias. Os animais são representados por esquilos, veados, muitos insetos, aves insetívoras, ursos, lobos etc.
Floresta Tropical ou Floresta Pluvial ou Floresta Latifoliada
A floresta tropical situa-se na região intertropical. A maior área é a Amazônia, a segunda nas Índias Orientais e a menor na Bacia do Congo (África).
O suprimento de energia é abundante e as chuvas são regulares e abundantes, podendo ultrapassar 3.000 mm anuais.
A principal característica da floresta tropical é a sua estratificação. A parte superior é formada por árvores que atingem 40 m de altura, formando um dossel espesso de ramos e folhas. No topo a temperatura é alta e seca.
Debaixo desta cobertura ocorre outra camada de árvores, que chegam a 20 m de altura, outras a 10 m e 5 m de altura.
Este estrato médio é quente, mais escuro e mais úmido, apresentando pequena vegetação.
O estrato médio caracteriza-se pela presença de cipós e epífitas. A diversificação de espécies vegetais e animais é muito grande.
Campos
É um Bioma que se caracteriza por apresentar um único estrato de vegetação. O número de espécies é muito grande, mas representado por pequeno número de indivíduos de cada espécie.
A localização dos campos é muito variada: centro-oeste dos Estados Unidos, centro-leste da Eurásia, parte da América do Sul (Brasil, Argentina) e Austrália.
Durante o dia a temperatura é alta, porém a noite a temperatura é muito baixa. Muita luz e vento, pouca umidade. Predominam as gramíneas. Os animais, dependendo da região, podem ser: antílopes americanos e bisões, roedores, muitos insetos, gaviões, corujas etc.
Deserto
Os desertos apresentam localização muito variada e se caracterizam por apresentar vegetação muito esparsa.
O solo é muito árido e a pluviosidade baixa e irregular, abaixo de 250 mm de água anuais. Durante o dia a temperatura é alta, mas à noite ocorre perda rápida de calor, que se irradia para a atmosfera e a temperatura torna-se excessivamente baixa. As plantas que se adaptam ao deserto geralmente apresentam um ciclo de vida curto. Durante o período favorável (chuvoso) germinam as sementes, crescem, florescem, frutificam, dispersam as sementes e morrem.
As plantas perenes como os cactos apresentam sistemas radiculares superficiais que cobrem grandes áreas. Estas raízes estão adaptadas para absorver as águas das chuvas passageiras.
O armazenamento de água é muito grande (parênquimas aqüíferos). As folhas são transformadas em espinhos e o caule passa a realizar fotossíntese.
Os consumidores são predominantemente roedores, obtendo água do próprio alimento que ingerem ou do orvalho. No hemisfério norte é muito comum encontrar-se, nos desertos, arbustos distribuídos uniformemente, como se tivessem sido plantados em espaços regulares. Este fato explica-se como um caso de amensalismo, isto é, os vegetais produzem substâncias que eliminam outros indivíduos que crescem ao seu redor.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

PARA RELEMBRAR

NO SEGUNDO BIMESTRE VOCÊ VIU :


AS GRANDES ESTRUTURAS GEOLÓGICAS DA TERRA

Objetivo: esta lição teve como objetivo mostrar a evolução do planeta Terra, a escala do tempo que levou a sua formação, bem como a estrutura física do planeta.

Qual a origem da Terra?

Muitos cientistas e físicos ao longo do tempo tem formado teorias para explicar a origem da Terra. Os mais notáveis físicos são de acordo com uma teoria, que é a que se segue:

1. há cerca de 4,6 bilhões de anos, originou-se primeiro o sol através de uma densa nuvem de poeira e gás que se contraiu, formando não só o sol mas outros planetas.

2. com a radioatividade das rochas algumas partes da Terra se derreteu. O níquel e o ferro se fundiram formando o núcleo, enquanto na superfície ficou um oceano de rochas incandescentes.

3. a Terra primitiva sofreu um resfriamento, os vulcões entraram em erupção emitindo gases que formaram a atmosfera, por sua vez originando matéria orgânica e água.

4. há cerca de 3,5 bilhões de anos, grande parte da crosta terrestre já estava formada, mas bem diferente da atual.

Para a formação atual, continentes e ilhas, levou-se milhões de anos, pois por volta de 3,5 bilhões de anos atrás a Terra estava dividida em um só continente.


Escala geológica do tempo

Para se entender a estrutura da Terra é necessário também, o conhecimento do tempo geológico.

A escala geológica do Tempo está dividida em Eras, que se dividem em Períodos, e estes se dividem em Épocas.

A primeira Era é a chamada Pré-cambriana, que se divide em três períodos:

- Azóica: por volta de 4,5 bilhões de anos atrás, esse período é marcado pela não existência de vida, esse período durou bilhões de anos.

- Arqueozóica e Proterozóica: nesse período passaram a surgir os seres unicelulares e invertebrados (algas e bactérias). Formação das rochas magmáticas. Existência de dois continentes: Árqueo-ártico e Indo-afro-brasileiro.

A Era Paleozóica está dividida nos períodos: Permiano, Carbonífero, Devoniano, Siluriano, Ordoviciano e Cambriano.

Nestes períodos houve a existência de rochas sedimentares e metamórficas. Existência de cinco continentes: Indo, Afro, Brasileiro (Gondwana), Terra Canadense e Terra Siberiana. Surgiu os peixes e os primeiros répteis.

A próxima Era foi a Mesozóica, dividida pelos períodos Cretáceo, Jurássico e Triássico. Surgiram mamíferos e aves; répteis gigantescos (dinossauros); grandes florestas; e rochas sedimentares e vulcânicas.

Já na Era Cenozóica existem dois períodos, Quaternário e Terciário. Este último tem cinco épocas: Plioceno, Mioceno, Oligoceno, Eoceno e Paleoceno. Neste período houve o desenvolvimento dos mamíferos e fanerógamos. Os répteis gigantes foram extintos, formou-se as bacias sedimentares.

No período do Quaternário existem duas épocas: Holoceno e Pleistoceno. Houve neste período a glaciação no hemisfério norte; delineamento dos atuais continentes; formação das bacias sedimentares recentes; aparecimento do homem.

Estrutura da Terra

A Terra é constituída por materiais sólidos, líquidos e gasosos, que se acham dispostos em camadas concêntricas.

De dentro para fora, as camadas da estrutura da Terra são: núcleo ou barisfera, manto, sima ou sial que forma estrutura interna; litosfera, hidrosfera e atmosfera formam a estrutura externa.

Estrutura interna

A estrutura interior da Terra é formado por três camadas principais:

- camada externa (crosta terrestre)
- manto ( ou camada intermediária)
- o núcleo


Núcleo

Parte mais interna do planeta. Pode ser dividido em núcleo externo e interno.

O núcleo externo, comporta-se como liquido apesar de sua composição metálica, admiti-se que seus componentes estão em estado de fusão. Estende-se de 2.900 km até 5.100 km.

O núcleo interno vai desde 5.100 km até o centro da Terra.

O núcleo da Terra é constituído por ferro e níquel.

A temperatura atinge a 4.000/5.000 C.

Manto

Trata-se de uma camada intermediária situada acima do núcleo. Tem uma espessura aproximada de 2.900 km, sua composição é de rochas ultrabásicas. Boa parte dos fenômenos que afetam a crosta terrestre tem origem na parte superior do manto.

* Magma é uma matéria em estado de fusão (pastoso), que constitui boa parte do núcleo e do manto.

Crosta terrestre

Representa apenas 1% da massa do planeta. Sua origem ocorreu a partir do resfriamento do magma; sendo portanto, a camada superficial.

Podemos dividir a crosta terrestre(litosfera) em três camadas diferentes:

- camada sedimentar superficial: constituída por rochas sedimentares que, em certos lugares pode atingir vários metros de espessura, já em outros desaparece.

- camada granítica intermediária: é constituída por rochas cuja composição é semelhante ao granito. Essa camada também é chamada de Sial.

- camada basáltica inferior: é bastante semelhante ao basalto. É também chamada de Sima.

Estrutura externa

É formada por: litosfera, hidrosfera e atmosfera.

Litosfera

A litosfera ou crosta terrestre, a parte consolidada da Terra, é formada por rochas e minerais. É todo estrato e substrato rochoso, que constitui o relevo submarino e os continentes e ilhas.

Hidrosfera

A hidrosfera é formada pelas águas oceânicas e águas continentais, incluindo os lençóis subterrâneos e o vapor aquoso da atmosfera.

Atmosfera

A atmosfera é a camada de ar ou envoltório gasoso que cobre a Terra.

Agentes estruturais

As modificações que ocorrem no relevo terrestre tem origem na ação de poderosas forças que podem vir do interior, como da própria superfície do planeta. Essas forças são chamadas de agentes do relevo.

Os agentes do relevo podem ser, dependendo da origem:

- internos ou estruturais, pois modificam a superfície alterando a sua estrutura.

Estes agem esporadicamente, mas com grande intensidade. São causados pelos movimentos da tectônica de placas.

- externos ou esculturais, pois modificam a superfície sem alterar a sua estrutura. Estes são de menor intensidade, mas atuam com mais freqüência.

Falaremos um pouco sobre os agentes estruturais.

Tectônica de placas

A palavra tectônica vem do radical grego tektoniké, que significa arte de construir. Um nome bem apropriado, pois essa teoria tem por objetivo demonstrar que a crosta terrestre se movimenta sobre o magma. Atualmente a crosta terrestre está dividida em doze placas tectônicas. Essas placas acabaram por se “chocar” em certos pontos, fazendo alterações no relevo ao longo de milhares de anos.

Tectonismo pode ser dito como os movimentos longos e prolongados da crosta terrestre, em virtude dos movimentos das placas tectônicas.









NO PRIMEIRO BIMESTRE VOCÊ VIU QUE:
· é na biosfera que ocorrem as interações entre a atmosfera, e a hidrosfera e litosfera e é nela que estão inseridas as paisagens terrestres;
· a energia solar é um dos principais fatores desencadeantes das dinâmicas das esferas terrestres;
· a forma e os movimentos do planeta determinam as diferentes zonas térmicas da Terra e , consequentemente, os diferentes ambientes(os grandes biomas, por exemplo) nos quais se evidencia a interdependência entre os elementos da natureza(clima, forma de relevo e formação vegetais);
· os seres humanos interferem diretamente na dinâmicas naturais , e isso pode levar situações irreversíveis;
· as latitudes e as longitudes, que determinam as coordenadas geográficas, forma criadas para que pudéssemos nos orientar e localizar em ponto qualquer da superfície do planeta;
· seguindo o movimento de rotação da Terra, foram determinados os fusos horários, que indicam a hora nos diferentes lugares do planeta;
· a existência de zonas de alta e baixa pressão atmosférica esta relacionada ao aquecimento desigual da superfície terrestre: ás áreas de alta pressão localizam-se especialmente nas zonas menos aquecidas do planeta, enquanto as áreas de baixa pressão ficam nas zonas mais aquecidas;
· massa de ar são grandes “bolsões” de ar atmosférico com características próprias de temperatura de pressão e que podem ser classificadas em equatoriais, tropicais e polares;
· no encontro entre diferentes massas de ar formam-se as frentes de transição, que podem ser quentes ou frias;
· as cartas altimétricas e os perfis topográficos são recursos que possibilitam o reconhecimento do relevo de uma região;
· que as águas oceânicas possuem características próprias de salinidade, temperatura e movimento: os movimentos, especialmente as correntes marinhas, são fundamentais para regulagem térmica do planeta;
· a litosfera não é estática, mas um meio que se encontra em contínuo movimento e transformação , já que representa a interface entre o interior e exterior do planeta;
· é possível conhecer o interior do planeta por meio de estudos diretos(como análise de afloramentos e de material vulcânico) ou de indiretos(como o estudo de terremotos);
· acredita-se que as correntes de convecção constituem as forças que movimentam as placas litosféricas: essas placas afastam-se nas zonas de divergência e estão em colisão nas zonas de convergência